Você costuma ter a sensação de viver em descompasso com o mundo ao seu redor? Apesar de ser uma pessoa muito inteligente, frequentemente se sente inadequada, incompreendida e até mesmo “maluca”? É hipersensível e empática ao extremo, mas muitas vezes se vê tachada de complicada, antissocial ou “sabe tudo”? Questionadora e com uma curiosidade insaciável, você vive com muita intensidade e busca incessantemente enxergar sentido no que faz?
Você pode ser uma pessoa superdotada.
Desconhecimento e estereótipos sobre esse fenômeno, entretanto, costumam fechar nossos olhos para essa possibilidade. Mas não se surpreenda se descobrir sua superdotação — ou a de um familiar, um amigo, um colega de trabalho! As pessoas com altas habilidades são uma minoria, mas estão longe de ser uma raridade. Estatisticamente, um em cada 20 indivíduos do seu círculo social pode ser superdotado.
Com linguagem descomplicada, este livro traz um pouco do vasto conhecimento científico que já existe sobre a superdotação. Em depoimentos inusitados, superdotadas e superdotados falam sobre as dores e as delícias de ser quem são, após terem sido “apresentados a si mesmos” tardiamente.
Você descobrirá que ser neuroatípico não significa ser nem «gênio», nem «problemático». Muito menos significa ter a vida ganha. É tão somente funcionar mental e emocionalmente de maneira diferente do chamado “normal”. E ser diferente nunca foi fórmula para simplificar a vida. Ao contrário, costuma ser confuso, desconfortável e perturbador.
Além das próprias “zebras” (termo carinhoso com o qual se identificam os superdotados), familiares, educadores, profissionais da saúde, autoridades governamentais, enfim, todos têm aqui uma ferramenta poderosa para entender o que realmente é a superdotação e como obter o melhor de tanto potencial.