“O Sobrinho de Rameau”, obra que fascinou Goethe, Hegel, Engels e Freud, alcançando um status literário-filosófico de destaque na obra de Diderot, representa com maestria o ambiente cultural da Paris do começo da segunda metade do século XVIII. Em clave ágil e irônica, traz à luz discussões filosóficas caras aos iluministas e incrementa com sutileza o embate intelectual característico da época. Sempre preservando o esmero estilístico, estrutura-se assim uma resposta ampla dos enciclopedistas a seus detratores.