Como seria se o projeto de modernização no ensino envolvesse, além dos recursos e competências exigidas no mundo tecnológico, aspectos da humanização: sentir, experimentar, criar, descobrir, envolver e se autoconhecer?
Transformar o modelo atual de educação deveria ser a base do pensar dos dirigentes de escolas e educadores, mas em algum tempo remoto a chave não virou. O processo de ensino estagnou, e os alunos continuam sendo preparados para um mundo que não existe mais.
No livro A educação no divã, as autoras Graziela Merlina e Rosana Costa propõem um questionamento sobre o que se tem por consolidado e estimulam a sociedade a diferentes formas de pensar — literalmente, apertando o botão que dói.
A escola não tem como gerar a transformação de mentalidade sozinha. Os pais, centrados em suas próprias necessidades e preocupações, não têm percebido os pedidos de socorro de seus filhos. Como as duas instituições — família e escola — podem, então, atuar em um mesmo propósito para ajudar a juventude a se conhecer, se respeitar e se projetar com nível elevado de autoconsciência na construção de uma sociedade saudável?