Roger Scruton é conhecido pelos seus escritos de filosofia política, pelo seu posicionamento conservador. No entanto, seu maior amor parece ser os estudos sobre a arte, em especial a música. Para ele, a beleza não é uma questão de gosto nem de opinião, mas sim o trilho da ordem no caos, a centelha na escuridão, a vida na morte. Scruton encontra na estética o elo entre o banal e o sublime, a coisa e o criador. E é com tal espírito que ele desvenda o que seria «Música», tanto na arte, quanto na ordem dos cosmos.
Este é um livro que a primeira vista pode parecer uma instigante teoria, mas é mais do que isso. É um guia para que a experiência sensorial de ouvir se torne mais intensa e mais prazerosa. É um livro para ser degustado com a mesma atenção que se presta numa sala de concertos.