O autor, curioso observador das ações e reações humanas, tem-nos brindado com flashes do cotidiano «da vida como ela é". Nós nos vemos em algumas personagens do Teatro Di Minuto, em rápidas cenas com um final surpreendente, quiçá, desconcertante, e sempre impactante. Preocupa-se com o conteúdo do cotidiano, prenhe de absurdos e incertezas, de violências explícitas ou sugeridas.
A liberdade e a ousadia franqueadas pelo Teatro proporcionam o ingrediente e o instrumento necessários para a criação de personagens, reais ou míticos, que subvertem conceitos conservadores, até hoje preconizados por falsos moralistas de plantão.
O final de cada ato teatral instiga o leitor a conclusões pessoais. Com sutileza, o autor conduz o leitor ao tablado, envolve-o na trama e dá-lhe a matéria-prima para compreender, analisar e interpretar atitudes humanas.